sexta-feira, 19 de junho de 2009

Parece que eu voltei de um sonho. Na verdade, parece aquele tipo de sonhos que a gente sabe que tá dormindo, quer acordar, mas não consegue abrir os olhos.
É bom. E é tenso. Agora tenho que redescobrir meus limites. Não fico mais chapada de
antidepressivo a ponto de não ter uma reação mais contundente. Agora posso agir com base nas minhas emoções. Genuínas emoções.
No primeiro embate, perdi. Chorei demais, gritei. Namorado assustou. Não, não foi um embate com Namorado, foi um embate com as chatices do dia a dia. Eu também me assustei, mas percebi que aquele choro era muito mais de uma criança que acaba de nascer. Com a diferença que já conhece o mundo que te espera. E tem medo; e quer força.
Aos poucos, estou redescobrindo em mim uma qualidade (ou, para alguns, defeito) que há muito tinha perdido. A capacidade de esmiuçar meus pensamentos, de analisar atitudes.
Namorado está tateando. Horas assustado, horas orgulhoso.
Na primeira metade do nosso relacionamento eu estava em depressão. Na outra metade, “dopada”. Há um mês, eu voltei a ser eu. E é maravilhoso.
Claro que existem coisas que não são maravilhosas. Percebendo como existem pessoas que são ruins, aproveitadoras. Que mundo era esse que eu habitei mo último ano que não me deixou ver que existem pessoas tão amarguradas?
“O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou”
Não sou a dona da verdade. Para alguns, os remédios para combater depressão não causam nada. Para mim, causaram. Mas se tivesse que voltar o tempo tomaria todos os dias aquele remedinho que me deixava enjoada, sonolenta e apática.
Porque, apesar de todos os sintomas, essa decisão me fez tomar as rédeas da situação e querer lutar pra viver. Pra ser feliz.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Alguem tá vivo aí?
Prometo que essa semana ainda volto.
Dia dos Namorados normal....
A saga do apartamento...
E me redecobrindo após deixar de tomar antidepressivo.......
Juro que depois conto