quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pois é. Acabou.
E eu, lá atrás, no dia 30 de dezembro do ano passado, não tinha noção do que seria 2010, agora sei e estou viva pra contar.

• Resolvi morar junto com o Namorado. Na verdade, ele resolveu por nós. Acordou um dia, disse que estávamos indo pra passar o final-de-semana e quando eu estava instalada disse que agora era nossa casa e casa da minha mãe só de visita.
• Contra tudo todos e o mundo, segurei minha gestação. Dores horrorosas, mudança de estilo de vida. Mas agüentei. Agüentei o fato de não poder ter a “gravidez dos sonhos”, saindo, passeando, viajando e empinando meu barrigão por todo lugar. Tem gente que nem sabe que eu engravidei...
• Reencontrei os laços com minha irmã por um breve período. E foi ótimo. E acabou porque mais uma vez ela optou por viver infeliz ao lado de um homem que nos melhores dos adjetivos é um cafajeste.
• Me decepcionei com a família de Namorado. E engoli a raiva, a frustração, os sapos, porque sei que vou ter que conviver muuuuuuuuito com aquelas pessoas.
• Me casei. No papel, bonitinho. Mudei meu sobrenome e, agora, meu estado civil é outro.
• Eu e Namorado nos perdemos, nos encontramos e tivemos que, principalmente, mudar a dinâmica do nosso amor. Mas a essência, nossa união, nosso projeto de vida de ficarmos juntos não mudou.
• E principalmente: eu nasci. Porque quem nasceu fui eu, junto com Davi. Nasceram meus novos desejos, minhas novas convicções. Nasceu a vontade de cuidar de um ser humano mais do que tudo, de esquecer de mim (coisa que nunca precisei) pra lembrar das prioridades desse miudinho. Nasceu a mãe. Sofrendo, doendo, chorando. Mas nasceu. E a cada sorriso do meu Davi eu peço a Deus pra que eu seja a mãe que ele merece.

No saldo, estou muito bem. Muitas conquistas. Obrigada Universo!!!!
E que venha 2011 pra mim e pra vocês com força,luz e muitas vitórias.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal dando as caras e eu xôxa. Minha irmã deu a maior rasteira em mim e em minha mãe. "Egoísmo a gente vê por aqui".Agora não tô com saco pra contar, mas até minha mãe que sempre desculpou a filha que tem, dessa vez só critica e chora. Enfim...
O Natal não vai conseguir me alcançar.
Mas pra o resto do mundo desejo um ótimo Natal, muita comida gostosa e muita família reunida. Porque família reunida é o que importa.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Hoje o dia não tá sendo fácil.Tô cansasa, me sentindo incompetente. Incompetente como mãe, como mulher, como dona-de-casa, como filha, como irmã, como eu. Aliás, onde eu estou?
Não sei.
Queria 24h só pra mim, só pros meus pensamentos. Nunca mais conseguirei. E é esse 'nunca mais' que está me afligindo. Me aflige também o fato de que todas as pessoas que tem filho falam o quanto é sublime, perfeito e blá, blá, blá. Dão banho, arrumam a casa, fazem almoço, com os pés nas costas. E eu? Mal consigo escovar os dentes e trocar de roupa. Será meu Deus, que só sou eu? Penso que sim.
Hoje, pela primeira vez desde que Davi nasceu, consegui chorar. De tristeza. Tristeza por me sentir incapaz.
Incapaz.
é isso.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tõ viva, tõ bem e tô sem tempo. Davi está ótimo e ocupando todos os segundos do meu corpo, mente e coração. Três meses de "ralação" e agora vem a melhor fase. Ele já reconhece as pessoas, já sabe a hora de tomar banho, já ri pro mundo e me dá o olhar mais apaixonado que recebi em toda minha vida. Tô começando a me olhar no espelho, a querer readquir a autoestima. Já voltei a malhar com meu personal. Muito diferente da minha época marombeira. Pegando levinho. Mas tô feliz. Tô ficando feliz...Deve ser o Natal. Ao contrário de muitas pessoas, eu aaaaamo essa época. Me sinto plena, realizada e "com a missão cumprida" em 2010: meu filho nasceu lindo (corujice de mãe), saudável e com a vida toda pela frente.
Quero escrever...mas agora eu tô vivendo e isso está me tomando muito tempo.

Beijos com sabor de carinho e de luz.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pois é Dana, o cúmulo...não gostei da pregação do Pastor e nada tem a ver com a religião. Ele, que pessoalmente, tem uns conceitos meio equivocados. Entre outras coisas disse que a mulher tem que ser submissa ao homem e que a última palavra é do marido. Só que eu sou esclarecida o suficiente pra saber que isso não é um pensamento da religião.
Se meus sogros tivessem se chateado com isso eu até perdoaria, mas por ser um pastor evangélico? Aquilo foi demais para mim. Estou magoada mas, como diz uma amiga minha, não vou perdoar mas vou aprender a conviver...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quase três meses de Davi. Se existe definição pra o que estou sentindo é "amor que transborda". Amor todas as vezes que vejo o quanto ele engordou nesses meses; o desenvolvimento dele a cada minuto, a cada novo olhar para o mundo.
É muito bom ser mãe.É muito bom ser essencial na vida de outro ser humano. Eu encontrei meu caminho. Eu descobri o que é amor.
Falar em amor...
Me casei sexta-feira passada. A cerimônia em si não foi bonita. Mas recebi a maior prova de amor de Namorado. Não íamos fazer nada. Só o casamento no civil. Estava cansada, morta de tanto tomar conta de Davi. Não tinha tempo pra nada. Escondido, Namorado encomendou um bolo de casamento chuiquérrimo, contratou floricultura (até meu buquê!!!), fotógrafo, chamou nossos amigos e quando eu cheguei lá...estava todo mundo. Lindo. E o mais lindo de tudo foi a felicidade de Namorado. Como ele amou tudo. Foi simples, nada suntuoso mas estava perfeito.
Entramos com Davi nos braços e ele estava uma coisa com camisa social azul de listras brancas.
Só não foi perfeito porque os pais dele, depois do casamento, criticaram bastante. Porque quem nos abencoou foi um pastor evangélico (e somos católicos). Mas eu nem sei qual é a igreja que ele faz parte. Só falou em Deus e no amor. Nem gostei da pregação dele mas achei que dava pra passar, pela energia. Namorado ficou arrasado pelas críticas. Por quem a gente menos esperava. Minha sogra teve a pachorra de dizer que 'aquilo não teve importância nenhuma' e que quando a filha dela casar 'jamais vai permitir'. Com esse comentário, ofendeu minha mãe, qe ficou puta. Todos ficaram estarrecidos com a situação.
E com isso, cresce mais ainda meu estresse, minhas ressalvas a essa mulher.
Difícil. Difícil porque eu gostava dela e, durante muito tempo achava que ela era uma segunda mãe, mas ela vem se revelando uma mulher preconceituosa, interesseira, invejosa. Que tem um filho lindo, que eu amo muito e é por isso que eu engulo trinta sapos por minuto pra não vê-lo triste.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quase dois meses de Davi e já sinto que aquela vida ficou tão velha e sem sentido... Minha grande preocupação era diminuir as celulites, manter a tinta do cabelo em dia, marcar hora na manicure. Agora? Se ele fez cocô, quais roupas não cabem mais, o horário do pediatra...Quanta diferença.
Diferença também nas experiências vividas.Quer amadurecer? Tenha um filho.
Logo que cheguei da maternidade, tive um início de depressão. Na verdade, uma graaaaaande depressão estava se instalando. Mas eu não podia nem me dar ao luxo disso. Eu sou a mãe. E essa palavrinha faz toda diferença. Muitas relações mudaram por conta do nascimento de Davi e, talvez, a mais dolorida foi com a família de Namorado. Defeitos relativamente fáceis de conviver se tornaram problemas horrorosos. Tudo começou já na primeira semana. Davi tinha uns tremores que eu considerava esquisito. Como a família de Namorado é formada quase 100% por médicos, pedi uma sugestão de pediatra. Indicaram a médica da sobrinha dele. Pois bem. Elas (minha sogra e minha cunhada)ligaram para a pediatra, anteciparam a consulta que eu já havia marcado e ainda me disseram que encontraram a moça casualmente no supermercado. Ficou obvio que elas estavam achando que era algo grave e o pior: não conversaram comigo e ainda passaram na minha frente e tomaram a rédea da situação.Chorei, briguei com Namorado e tive que engolir a raiva pra não criar um problema maior. No final, o tremor era naturalíssimo no recém nascido e some até os três meses.
O pior era quando iam visitar: faziam questão de trocar a fralda pra ver se estava assado ou com algum problema. E eu parecendo uma louca. Tentando ser o mais 'competente' possível. Só críticas. E sugestões, dicas e afins.
Acabei ficando tão estressada que tive uma hemorragia. Acho que de cansaço, raiva acumulada e frustração.
Chegou um ponto que já me dava calafrios quando sabia que minha cunhada ou minha sogra vinha nos visitar. O resultado disso tudo é que hoje nossa relação é extremamente formal.
Outra faceta que descobri da minha sogra é a inveja. Ela ficou nos primeiros 15 dias vindo aqui em casa diariamente. Ela futucava minhas coisas, perguntava onde comprei que móveis, almofadas e outros coisas e, por fim, copiou até o armário da área de serviço pra fazer um igual. Sem noção.
Dava ordem nas empregadas e quando uma delas disse que não ia cozinhar determinado prato porque eu não gostava ela disse que era pra fazer sim, porque o filho dela gostava.
Tô louca ou isso é o fim?
Tudo que eu falo é motivo de crítica ou comentário contrário. Se eu vejo verde, eles dizem que é azul e vive-versa. A inveja está tão generalizada que uma das minhas cunhadas reformou o quarto dela e copiou o meu quarto de solteira. Mesma cor de parede, objeto de decoração. E fala com a cara mais deslavada.que vai fazer ‘igual ao seu quarto’.
A gota d’água foi o marido da minha cunhada que foi no MEU apartamento, olhou a marca e como foi feito o MEU banheiro social e COPIOU TUDO. Vocês acreditam?
Eu me sinto numa comédia de péssimo gosto.
Odeio que vejam minhas coisas, prestem atenção no que eu tenho. Meu apartamento foi feito com coisas legais não pra aparecer, ou mostrar. Fiz pra o meu prazer. Por mim, faria uma reforma por ano ou me mudaria e começaria tudo de novo.
Aff...
Não quero falar mais disso. Prefiro manter uma vibração melhor.
É isso. Deixa eu ir alimentar meu filho.
Eu volto.
Demoro mas volto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Daí que segunda-feira Davi vai fazer um mês. Parece um ano. Parece que tem um ano que eu deixei minha velha vida de lado. Mas ainda sinto uma saudade...
Ainda não cheguei no paraíso...estou na fase de só padecer...
Teve de tudo nesse período: pré-depressão, decepção com a família de Namorado, choro e até-pasmem- uma ameaça de separação. Isso mesmo. Faltou uma respirada menos profunda para eu ir embora. Cheguei até a dizer que queria me separar. Namorado quase pirou.Eu tinha razão mas acabei passando dos limites...
Vou tentar começar do começo. Porque algumas lembranças já tem um mês e não quero que elas se percam.

O PARTO.
Na véspera estava muito sensível. Chorava ouvindo música, chorava andando de carro, chorava beijando Namorado. Estava com medo da saúde do bebê. Tudo porque na semana anterior, fui a uma consulta com o anestesista e ele, que é espírita, começou a falar do amor de mãe, de que filho é pra vida toda e que mesmo que ele nascesse com algum problema, sempre seria filho e deve ser amado. Achei que ele estava "recebendo alguma entidade" e me dando um recado. Pirei.
Vamos lá. Na vespéra fui hidratar, cortar e fazer uma escova no cabelo. Fiz algumas compras à tarde, passei na minha mãe, na minha sogra e só cheguei em casa às 22h. Ainda terminei de arrumar a mala e separar as lembrancinhas do hospital. Era pra eu dar entrada às 3h da manhã. Dormir? Nada. Apenas cochilei. Pegamos minha mãe e fomos pra maternidade. Minha irmã também foi e nos esperou lá.Eu estava calma. Tirei foto, bati papo, fiz piada. A enfermeira que me preparou pro parto era um doce. Me deixou calma.
Quando fui para a sala de parto, me despedi dei um beijo em todos e pedi pra Namorado não demorar. Me deu uma super tranquilidade saber que ele estaria ao meu lado.
Entrei.
Muita luz, cheiro forte e um medo na alma. Só que estava com a cara mais blasée do mundo. Como se estivesse indo para uma reunião social.
Mas na hora de deitar na cama...tremia tanto que o anestesista perguntou se eu estava com frio. Não.
Era medo.
Pavor.
A hora da anestesia. Rezei muito. Tive tanto medo de acertar alguma coisa, sei lá, a gente ouve tantos casos de erro médico...
O resto foi tudo muito rápido e só lembro de algumas passagens. Lembro Namorado me beijando, lembro dos médicos dizendo que estava perdendo muito sangue. Lembro o choro, lembro dele passando por mim e sendo limpo e pesado. É uma felicidade que nunca senti. É plena. É indescritível. Naquele momento não existe problema, medo, dúvida. Naquele momento...

(Queria continuar a postar, mas o dever me chama. Assim que puder, volto)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DAVI nasceu. Mais especificamente no dia 27 de agosto, as 4h36 da manhã, pesando 3,7 kg e 51 cm. Pois é. Um super meninão. Namorado participou do parto, tirou foto de absolutamente tudo (inclusive minha barriga aberta mas não tive coragem de ver). Meu filho é lindo. A cara do pai. De mim, só restou talvez os olhos e um gênio forte.....
Para as que querem ser mães um consolo: parto cesárea não é nada do outro mundo. A anestesia é suportável, todas as coisas que dizem como barriga grande, muito sangue, resto de parto dá pra tirar de letra. Aliás você está tão anestesiada literalmente e emocionalmente que nada, absolutamente nada, é insuperável.
Meu problema foi chegar em casa com aquele pacotinho. Um medo, um desepero, nunca senti nada tão forte. Sinceramente (e que ninguem nos ouça)me arrependi trocentas vezes. Onde eu estava com a cabeça? Não dormir, não ter domínio sobre meu futuro. Nada. Somado a isso, meu perfeccionismo. Ainda me sinto pessima mãe porque não tenho jeito pra pegar no braço e nem consegui dar um banho. Fiquei muito fraca, perdi muito sangue durante o parto e semana passada tive uma hemorragia. Aliado a tudo isso, meu pequeno touro já está com mais de 4 kg e eu simplesmente não dou conta de dar banho na fera.
Minha sogra e a funcionária da minha mãe quebram esse galho pra mim.
Tenho mil coisas pra dizer. Inclusive de como o amor entre mãe e filho é uma construção. Pelo menos pra mim tem sido. Espero colocar meu mundo em ordem. Aliás, não.
Espero me colocar em ordem nesse novo mundo.
Eu volto. Me esperem.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pois é...não foi dessa vez. O obstetra acha que semana que vem mas vai agendar na maternidade. Sabe, estou me sentindo um tanto desamparada. Me sinto mais uma, um número. Escolhi esse obstetra porque ele fez os partos de minha irmã (e ela adorou), foi meu vizinho durante dez anos e ainda já teve um consultório na clínica do meu sogro. Mais conhecido impossível.
Só que me sinto perdida, abandonada. Quando tive a gripe, tive uma crise de falta de ar que me tirou de tempo. Fiquei tão deseperada que ainda pensei em ir para a urgência de um hospital. Só que fiquei com medo de me darem alguma droga errada. Por isso, liguei pra ele. Duas vezes. Ele não atendeu e nunca retornou. E se eu estivesse em trabalho de parto? Se estivesse perdendo meu bebê?
Outra coisa que me irritou foi o fato da ultrason ter atestado que Davi estava virado para o lado direito. Por isso ele falou que seria muito difícil ele encaixar, blá, blá, blá. Na consulta, 15 dias depois, onde Davi está? Encaixado.
Ele não comentou nada. Não me deu nehuma explicação de como essa "dificuldade" havia desaparecido com tanta facilidade.
Mas tudo bem. No fundo não posso fazer nada além de rezar para tudo dar certo.
O que acontece é que já estou cansada.Candada da expectativa, cansada do peso da barriga, cansada de me sentir um prisioneira dentro de casa. Cansada.
Tudo meu tenho que resolver por telefone. Aí é a loja que não vem montar o armário da área de serviço, é a empresa que eu comprei minha cozinha que até agora não resolveu absolutamente nada do defeito que ficou em um painel. É Namorado que só resolve as coisas pela metade e a tal área de serviço está com resto de construção, uma tv quebrada e outras coisas que devem ser eliminadas mas que ele simplesmente não move uma palha e eu não posso resolver porque tudo é muito pesado para carregar.
Ontem pelo menos ele colocou o ar-cndicionado no quarto de Davi. No final-de-semana espero colocar tudo no lugar. Arrumar cada cantinho.
Pois é, deixa a ranzinza mãe, enfiar a cabeça embaixo do travesseiro até esse mal humor passar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Até que estou beeeeeeeem melhor. O nariz entupido mas já dá pra dormir. Cansada, como sempre, mas bem. Sábado compramos o ar-condicionado de Davi e uma tv pequena para o quarto da empregada. Afff...gastando muito dinheiro.
Hoje provavelmente vou saber a data do parto. Não sei se já falei sobre isso, mas meu obstetra não quer que eu faça normal porque ele quer ter o maior controle do parto possível. Entendo. Não questiono. Eu quero é meu bebê.
No fim-de-semana ainda dei uma saidinha. Sábado fui para um barzinho descolado, mas não demorei muito. Apenas pra bater um papo e voltar pra casa. No Domingo, fomos com uma turma de amigos do Namorado para uma churrascaria super famosa. ODIEI!
Serviço ruim, complementos para o churrasco quase nada e sem muita opção. Cada vez mais fico sem entender esses restaurantes ruins que fazem o maior sucesso. Tinha até fila de espera para entrar.
Pois é...queria muito dar a notícia que vou ter Davi semana que vem. Ontem demorei hoooooras pra dormir só pensando no quanto minha vida vai mudar. Espero que essa guinada de 180º seja pra melhor.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ainda gripada...acreditam? Me dá um pouco de medo da bolsa romper comigo assim, com a imunidade baixa, mas estou me esforçando...muita vitamina, fruta, chá...
O pior é que Namorado ficou gripado também. Na verdade, ele estava gripado há 15 dias, melhorou e agora caiu doente novamente. Como a família dele é toda da área médica, já estão especulando que ele pode estar com pneumonia. Já pensou? Sem poder participar do parto, chegar perto do bebê...
Já avisei minha irmã. Caso ele não possa me acompanhar no parto, é ela quem vai. O problema é que ela vai viajar para o exterior no sábado e só volta na outra semana. Se nascer nesse meio tempo....

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Gripe horrenda....acreditam?hoje faço 36 semanas e simplesmente não me aguento em pé. Não estou com febre mas tossindo muito e com nariz entupido. Isso pra mim é o pior.Eu sou viciada em remédio pra desentupir nariz. Já teve época de eu usar sem nem estar gripada (eu sei, eu sei, tá errado, faz mal) e agora só uso ua solução com soro e mais nada. Tô nessa, mal - humorada querendo respirar sem conseguir.
Ah, parece que arranjei uma babá. Ela vai ser um misto de empregada domestica e babá, me ajudando a dar um jeitinho na casa, servir as visitas, fazer um lanche e ficar com Davi enquanto eu estiver ocupada. Pela descrição, ela parece qu vai ser é minha babá...rs.
Estou arrumando o quarto de empregada. Vocês não tem noção como vai ficar lindo! Minha irmã já falou horrores de como eu sou fresca pra fazer um quarto de boneca pra uma funconária. Eu discordo. Não quero que ela chegue na minha casa, veja tudo caprichado e o lugar dela um muquifo. Quero que ela se sinta valorizada para valorizar meu filho. Quero que seja respeitada pra nos respeitar. Se ela não corresponder, vai embora e pronto. E aliás, não estou fazendo nada caro. Comprei um tecido florido baratinho e minha mãe está fazendo as cortinas, tenho umas almofadas que nunca usei e vou colocar na cama. Talvez uns quadros que já estão encostados sem uso e pronto! Vai ficar lindo.
Deixa eu ir tomar um aerosol pra ver se eu melhoro.................

quarta-feira, 28 de julho de 2010

E eu na contagem regressiva....é como pular num buraco escuro. Você não sabe o que te espera, mas ta doida pra descobrir. Claro que ter ficado grávida foi muito bom, a realização de um grande desejo, mas já deu. Tenho que admitir que foi uma gravidez sofrida. Cansaço, dor, medo, ansiedade, solidão. É, solidão. Porque algumas angústias nunca foram verbalizadas. Só ficaram dentro de mim.
Nesses últimos dias venho notando o quanto o olhar das pessoas mudou. Sempre sou tratada com carinho, atenção, respeito. Os carros param para eu atravessar a rua. As mulheres sorriem pra mim e pegam na minha barriga. Aliás, ainda bem que não tenho frescura (tem mulher que não gosta). O que tem de gente que mete a mão na minha barriga....afff.
Eu pensei que nesse momento estaria morrendo de medo do parto. Não estou. Graças a Deus, estou forte, confiante e louca pra esse dia chegar. Pra ver meu bebê. Pra que a nossa relação caminhe pra outro nível. Pra que ele conheça de quem é a voz que canta desafinadamente várias músicas de amor; pra que ele sinta melhor as mãos que alisam a barriga toda vez que ele faz um movimento brusco; pra que ele se aninhe nos braços da pessoa que quer estar ao seu lado por muitos e muitos anos....

Ih, Dana adorei seu comentário e sua boa energia...eu tb sou assim. Tem blogs que amo de paixão mas simplesmente não comento. Seja sempre bem-vinda....

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Freda,
aquele comentário que vc está triste por não postar, etc, etc...
vc saiu do orkut né?
lá coloquei algumas fotos da barriga....

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sem paciência...tô chegando ao meu limite. Oito meses praticamente em cárcere privado. Não dirijo, não saio só. Uma ida ao shopping é uma operação de guerra. Só vou se sei o que quero comprar, onde quero e se estou realmente precisando disso. Do contrário, minha casa, minha cama. Aliás, não sei como não engordei horrores. Não faço nada. Passo o dia deitada, dormindo ou assistindo tv. Até ler, que eu adoro, perdeu o sentido. Aliás, tantas coisas perderam o sentido...
Não fui assistir Sexy and the City 2, não li todos os livros de gravidez que quis, não mostrei minha barriga para o mundo. Vivo reclusa. Claro que me dá uma certa tristeza. Só que foi essa a gravidez que tive, com minhas dificuldades e superações. Namorado, mãe, sogra, todos estão sendo muito doces comigo. Só que é horrível estar dependente. Queria fazer minhas coisas, ir e vir sem ter que pedir. Mas nesses últimos tempos está cada vez mais difícil. Tomar última dose da vacina anti-tétano? Alguém tem que me levar.
Ir pegar meu diploma depois de oito anos de formada?Alguém tem que me levar.
Comprar algumas coisas do nenem que ainda falta?Alguém tem que me levar.
Algumas amigas querem marcar um lanchinho aqui em casa, só que quando penso em arrumar, passar uma tarde inteira batendo papo, me dá uma preguiiiiiiiiiiça.
Afff...nem eu me aguento.


Freda, não publiquei seu comentário porque não sei em que pé está a sua questão de privacidade. Não sei qual é a dimensão do que você passou ou está passando. Desconfio de algumas coisas. Espero que ainda esteja namorando e feliz. Morrendo de saudades de saber sobre você.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Muito cansada. Dizem que quando a mulher fica cansada e resolve comprar tudo que falta, é sinal de que vai parir. Eu me encontro nessas duas situações...rs.
Só que eu ainda tenho que me segurar. Ainda vou entrar no oitavo mês. Gostaria de chegar até o nono.
Vamos ver...
Estou triste. A Freda, que tem um dos blogs que eu mais gosto, resolveu parar de escrever. Algo muito sério aconteceu; não sei o quê.
Eu tenho medo dos blogs. Na verdade, eu tenho medo das pessoas. É por isso, que eu não divulgo onde moro, o nome do Namorado, essas coisas...
Falo dos meus sentimentos, falo do meu dia-a-dia mas não coloco fotos. Tenho muita vontade. Como por exemplo do album que fiz da minha gravidez. Só que eu sei que para cada pessoa que torce por nós, existe outra (ou outras) que querem trazer tristeza, sentimentos ruins. Enfim...
Espero que ela ainda mantenha contato. Espero que essa fase passe. Espero que as pessoas ruins se afastem...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Muito tempo sem postar. É louco isso, os dias passam, eu tenho a maior vontade de contar tudo que vem acontecendo, mas não tenho forças. Minha vida de “casada” vai indo bem. Tem dias que eu tenho vontade de esganar Namorado; outros, não canso de agradecer o cara que eu escolhi pra compartilhar minha vida.
Nossa maior diferença vem da questão das festas. Namorado foi criado com a casa sempre cheia. Só que a mãe é péssima cozinheira (faz cada gororoba...afff) e não se importa de servir o que tiver pronto no fogão. Já eu, sou super fresca. Gosto de uma boa comida, pratos bem servidos, taças combinando. Imagine a diferença de criação.
No dia dos Namorados inventamos um jantar. Já falei aqui que acho um saco ter que ir para um restaurante nessa data. Como nossos amigos são casados ou namoram super sério (o que dá no mesmo) resolvemos fazer um jantar lá em casa. O que era pra ser um encontro de seis pessoas, virou de 16. Isso mesmo: oito casais na minha casa.
E eu, que não casei oficialmente e por isso não recebi todos aqueles presentes supérfluos, tive que sair em pleno sábado de Dia dos Namorados para um shopping entupido pra comprar taças de vinho, copos de whisck (é assim que se escreve?) suportes de travessas. A minha sorte é que tinha combinado com a faxineira para ir arrumar a casa no Domingo e com isso, não precisei limpar a bagunça. Minha casa ficou de pernas pro ar. Todo mundo adorou mas até chegar a esse ponto, rolou muito estresse com Namorado e altas brigas. Ele queria que eu ficasse descansando e, na hora que o pessoal chegasse me levantasse pra receber todo mundo. Como assim? Sem decorar uma mesa? Sem lavar copos, talheres, pratos? Sem conferir as bebidas e as comidas? Só homem mesmo...
Meu bebê está ótimo. Amanhã faço 31 semanas. Nossa, tô quase lá. Criando uma expectativa, uma ansiedade, um medo da mudança que vai acontecer. A Freda escreveu no blog dela sobre a vontade de não ter filhos (ou a falta de vontade de tê-los). Super compreendo. Eu mesma sempre pensei assim. Nunca achei mulher grávida bonita, nunca achei que maternidade é algo divino, odeio criança barulhenta. Não tenho paciência. Só que de repente aconteceu. O desejo, a vontade de ter um bebê, de cuidar, de mudar de fase. De deixar de ser filha para ser mãe. E quanto mais eu descobria meu problema de infertilidade, mais meu desejo aumentava . Só que isso não é regra e acredito que o objetivo é ser feliz. Com filhos, sem filhos, com marido sem marido. A gente que tem ditar as normas da nossa vida. Porque somos nós que vamos pagar o preço. Imagine se eu engravidasse só porque as pessoas acham que isso é o “normal”? Eu, do jeito que não gosto de manuais, iria enlouquecer. Mas ainda tenho medo. Tenho medo da mãe que serei, da família que eu e Namorado formaremos. Tenho medo de como vou enfrentar os problemas, se serei uma mãe que irá formar um bom homem, com decência na vida. Um homem que respeite as mulheres, que não seja cafajeste. Um homem que entenda o valor do trabalho e do dinheiro, que lute por seus objetivos e não espere que as coisas caiam do céu. E se ele for um homem que goste de homem(pode ser né?) que eu seja uma mãe parceira, aberta e que respeite as escolhas do meu filho. Enfim, quero que ele me considere um abrigo, um porto seguro, uma parceira de vida.
Será que estou ficando louca com tantos questionamentos?
Bem possível...rs.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Faxineira em casa....tão bom! Sensação de limpeza, organização, e o melhor: sem tirar a bunda do sofá.
Falando em sofá: Namorado me deu o checão pra comprar o sofá da sala de visita. Pena que minha mãe vai operar de varizes justamente amanhã. Só poderemos sair pra ver o móvel lá pra semana que vem. Triste...
No mais, fui ao obstreta. Suspeita de infecção urinária. Morrendo de medo porque dizem que pode provovar problemas, tipo parto prematuro. Recebo o resultado quinta-feira e já levo direto para o médico avaliar.
Hoje à tarde irão instalar o papel de parede e a persiana do quarto de Davi. Expectativa.
Um dia, quando eu cumprir o que prometo, coloco as fotos...rs.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ih Freda, não tô trabalhando há um tempo. Tô estudando pra concurso público. Inclusive, acho que daqui pra o meio do ano espero que com fé em Deus, serei chamada em um.
No começo, estava muito pilhada por estar desempregada, mas cada vez mais percebo que Deus sabe o que faz. Se eu estivesse trabalhando, tenho certeza que minha gravidez não evoluiria. Vem sendo bem complicado. É uma batalha diária. Dores nas pernas, dificuldade pra dormir. Lembram da velha da Praça é Nossa?
Pareço eu quando vou levantar da cama.
Namorado ri horrores, me pega nos braços e me coloca em pé. Pelo menos isso compensa. Um homem nos pegando nos braços não é coisa rotineira...rs.
Essa semana faço seis meses. Pensei que quando estivesse nessa fase já estaria mais relaxada. Mas são tantas histórias horrorosas....
Fora as pessoas vuduzentas que me dizem que foi muita sorte eu conseguir engravidar; que conhece mulheres que tentaram mais de quatro vezes e nada. Porra, me dá um nervoso. Outra coisa é ficar perguntando se tá mexendo. Perguntam com uma cara de dor de barriga como se meu filho não fosse normal.
Mexe e muito. E como ele odeia gente baixo astral ele para de mexer assim que colocam a mão na barriga. Não tem santo que faça ele mexer...kkkk.
Os móveis já chegaram; o papel de parede e a persiana também, mas só serão instalados semana que vem. Ainda não penso no parto. Na verdade, não quero pensar nem na hora do parto...rs.
Deixa quieto. Quero ver é meu bebê nos meus braços com saúde. O resto é resto.
Quinta-feira tenho obstetra e espero que não tenha engordado muito. Todos andam me elogiando dizendo que só tenho barriga. Minhas roupas estão cabendo. Acho até que minha bunda murchou e minhas pernas também. Tudo bem, é o preço.
Mas que to numa saudade da minha vida de rata de academia eu tô...
Ah, já ia esquecendo: casar só é perfeito na novela...
Casar é uma luta diária de paciência, concessões e muito amor. Não só para mulheres, para os homens também. Mulher é bicho complicado.
Ou vocês acham que é fácil um homem conviver com o fato de ter que tomar cuidado pra não sujar o banheiro quando chegam cansados do trabalho e querem tomar um banho?
Ou pensar duas vezes onde vai colocar o copo com refrigerante na sala de televisão pra não ouvir um grito que vai manchar o móvel? Eles nem sabem que copo molhado mancha móvel.
Mas é bom, com a pessoa certa é um exercício de muito amor. E em nenhum momento até agora me arrependi da decisão que tomei.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Estou feliz. É isso. Só que felicidade não é uma chave para a perfeição. A vida não é perfeita. A MINHA felicidade eu venho conquistando me olhando de fora, admirando o que está sendo construído na chatice do dia a dia.
Namorado vem sendo um companheiro muito legal. Me tira do sério, enche meu saco, mas me compensa com momentos dignos de filme.
Ele não dobra uma camisa. Se dependesse dele, nosso closet seria uma miséria. Mas não depende. Eu vivo para arrumar aquela merda de closet. Se dependesse dele, não haveria uma camisa para ele trabalhar. Mas não depende. Minha vida é conferir as camisas lavadas, passadas, penduradas e se ele está precisando de roupa. Essa semana comprei mais duas. Aliás, como ele se vestia sem mim? É perceptível que ele deu uma melhorada sem noção desde que assumi essa parte.
Ele não tem cuidado com as coisas. Ele pega meu laptop e consegue deixar ligado o dia todo. EU FICO POSSESSA!!!
Grito, esperneio para ele ter cuidado, mas não tem jeito. Mesmo porque ele nem liga pras minhas broncas. Diz que não tem meu, nem seu e que é tudo nosso. Só que ele quebra tudo dele e usa o meu. Resultado: eu fico sem.
Em compensação...
Ele me beija demoradamente todos os dias antes de sair de casa. Mesmo que eu esteja com a cara enterrada no travesseiro e morrendo de sono.
Ele lava os pratos e arruma a cozinha mesmo chegando tarde do trabalho.
Ele varre a casa no final de semana quando eu dou chilique dizendo que estou cansada para arrumar a casa.
Ele quer comprar o sofá da sala de visita (um dos últimos móveis que falta) antes de trocar de carro.
É para ele que minha mãe liga quando o FDP do porteiro fecha o portão eletrônico e arranha o Kia Soul dela estalando de novo. E ele, mesmo tão ocupado, se prontifica na mesma hora, de ir na casa dela, pegar o carro, deixar o dele com ela e, em meio a tantos compromissos, resolver o problema.
Esse é o meu amor. Esse é meu resumo de felicidade.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pois é gente, meu fim-de-semana não foi fácil. Sexta-feira resolvi ir a um barzinho super legal no shopping. Quando saímos, vi um senhor concertando um carro velho (acho que um Kadet). Ele estava colocando água no carburador/radiador, sei lá. Até pensei em perguntar se queria alguma ajuda mas, o que poderíamos efetivamente fazer? Enfim...
Na avenida em frente ao shopping, estava um grande engarrafamento. Marido foi para o meio porque mais adiante a pista fica tripla e é justamente a avenida da nossa casa (o shopping é perto de nosso ap). De repente, esse senhor surge do lado direito e encosta o carro ao nosso. A proximidade era tão grande que se ele nos ultrapassasse, quebraria o retrovisor. E foi o que ele fez. Como foi ele que acelerou e o carro era velho, o retrovisor dele espatifou. Ele deu um grito e xingou. Marido retrucou que a culpa foi dele e ultrapassou. Ele foi para trás do nosso carro e começou a encostar, tipo dar leves batidas. Depois nos ultrapassou e trancou o carro. Desceu e começou a ofender Marido. Ele estava tão possesso que eu comecei a pedir pelo amor de Deus que parasse porque eu estava grávida. Marido tentava manter firmeza, mas calma, para não me deixar nervosa, mas quanto mais Marido falava com calma, mais ele se colocava nervoso. Em um determinado momento, ele voltou ao carro. Eu tive a certeza que ele iria pegar uma arma. Tentei abrir a porta para ele ver que eu estava grávida mas acho que Deus quis me proteger e a porta quebrou. Juro! A porta não abria por dentro. Eu forçava, forçava e a porta quebrou. Até foi concertada no dia seguinte...
Eu pulei pra o colo de Marido tentando protegê-lo caso o homem viesse com uma arma e gritei que pagava o concerto. Perguntei o preço e ele disse que era R$ 80. Eu tirei uma nota de R$ 100 e dei. Ele pegou mas mesmo assim ainda provocou Marido, este não agüentou e retrucou que não pagaria mas que já que eu paguei era pra ele ficar quieto. O senhor não satisfeito disse: “Ah, quer dizer que vc acha que pode quebrar meu carro e depois pagar? Pois eu vou quebrar seu carro todo e depois pago”. Eu dei um grito e pedi desculpas e pedi pelo amor de Deus que parasse. Ele recuou e foi embora.
Eu tive uma crise nervosa. Chorei tanto, mas tanto que pensei que iria perder meu bebê. Não agüentei. O medo dele atirar em Marido, o medo de acontecer uma tragédia. Ainda bem, meu Davi está a mil, mexendo normalmente.
Sou muito justa, se Marido estivesse errado (ou completamente errado) eu admitiria. Mas foi uma besteira. Nada demais. O que eu senti era que o homem estava estressado, frustrado, e queria descontar em alguém. Fiquei muito mal como é possível uma pessoa ter tanto ódio no coração.
No Sábado, fui assistir Chico Xavier. O filme é bonito mas não deveria ter ido. Quando criança, o médium sofre muito! Chorei horrores pensando o tanto que ele foi machucado, o quanto ele era uma criança abandonada.
Aff...mas pra quem está forte, recomendo.
É isso. Mais calma. Cuidando dos preparativos para a chegada de Davi.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

É MENINO!!!
E vocês não têm noção da alegria que eu estou...
Quando ainda nem sonhávamos em estar nesse momento, Namorado sempre disse que queria ter uma menina porque era mais carinhosa, companheira e etc, etc, etc...
Só que o destino vem pra ser aprendizado e o nosso DAVI está chegando...
Tô super ansiosa pra ver a carinha do meu príncipe.
Hoje já comprei o papel de parede (lindo de morrer, super moderno)e a persiana. Amanhã comprarei o berço, o trocador e a cama auxiliar.
Feliz. Esse é o resumo do meu coração...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Então estou aqui. No meu apartamento. E pela primeira vez nesses 15 dias de mudança me sinto um pouco em casa. Praticamente passo o dia inteiro fora. Resolvendo coisas ou então na casa da minha mãe. Ela está de férias e esse período de transição é muito importante. Nós somos muito unidas e sinto que se eu não provar a cada dia que nada mudará, ela vai sentir. Mas enfim...
Minha casa está “pegando meu jeito”. Colocando as coisas no lugar, deixando da forma que eu quero. Namorado está amando essa nova fase. Chega em casa super orgulhoso, dizendo que está adorando cada cantinho da casa. Aliás, ontem ganhei um cheque dele para comprar a sala de jantar. Quando ele faria isso sem reclamar? Foi comigo, adorou a mesa que eu escolhi, deu opinião sobre as cadeiras e ainda achou o preço justo. Está sonhando que a sala chegue para poder chamar uns amigos para jantar...
Claro que existe o tal período de adaptação. Ele é muito bagunceiro!!! Vêm de uma família rica, cheia de mimos. Babá, empregados, essas coisas. Nunca lavou uma cueca, não sabe o que é forrar uma cama. Molha o banheiro, joga roupa no chão. Em compensação, arruma uma cozinha...Eu mostro que a faxineira só vem uma vez por semana e temos que nos adaptar. Sei que nunca vai ser perfeito mas sinto que se esforça e isso pra mim é mais do que suficiente.
Quanto ao bebê, estamos indo muito bem. Comecei a fazer massagem – o que está me ajudando muito. A coluna agradece; as pernas também. Estou me sentindo mais disposta e, apesar de algumas dores, já consigo fazer coisas que no começo era impossível.
Semana que vem faço cinco meses. Acreditam? E ainda nem sei o sexo...rs.
Minha mãe diz que na minha vida é sempre assim. TEM QUE SER DIFERENTE.
Só que eu não estou nem aí. Só queria saber por conta do enxoval mas estou tranqüila.
Quando me perguntam se eu quero menina ou menino, cito uma frase de Ivete Sangalo: “Não quero menina, nem menino. Eu quero”.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Não vai ser um post maravilhso. Aliás, ensaiei escrever várias vezes mas na terceira linha apagava. Descobri que grávida tem um tal de "cerébro liquefeito" que é uma merda. Eu não lembro de nada, vivo viajando e simplesmente não consigo me concentrar em nenhum assunto.
Enfim. Estou com 17 semanas (o que corresponde a quatro meses e uma semana), meu bebê já começa a dar sinais do quanto é genioso. Toda noite, sinto mexer que é uma loucura. Parece que um bolhinha de ar está fazendo festa na minha barriga...rs. Emoção indescritível.
Há exato um mês tive um sangramento. É,um sangramento. Fiquei louca. Pedi ao todos os anjos, santos, querubins, rezei todas as preces. Foi no final da tarde de uma segunda, liguei para meu médico de fertilização e ele disse para eu deitar, repousar e no outro dia logo cedo ir à clínica para fazer uma ultrassonografia. Tensão total mas, graças a Deus o bebê estava lá, firme e forte. O que parece é que o sangramento foi causado por eu ter parado de tomar os hormônios e pela minha placenta ser baixa. Essa placanta baixa...Sinto dores no pé da barriga, sinto desconforto, não consigo nem ir ao shopping sem sofrer com a caminhada. Ah, e tem mais: abstinência sexual a gente se vê por aqui!
Acho que agora, só em 2011.
Agora vamos para a maior novidade de todas: me mudei!!!!
Estou oficialmente dona da minha casa. Foi tão repentino que nem sei explicar. Namorado disse que deveríamos vir no sábado para dormirmos sem pretensão. Só que eu trouxe umas roupas, comprei umas comidas, comecei a arrumar algumas coisas que não estavam no lugar e quando vi ele disse que não voltaríamos, que aqui era nosso lugar.
Não vou mentir: tô sofrendo um pouco. Vivi com minha mãe a vida inteira, nós tínhamos um jeito de colegas de apartamento, cada qual com sua individualidade mas ambas muito unidas. Ela tá sofrendo, eu tô sofrendo, mas sei que é necessário. Preciso dar esse passo; preciso seguir minha vida.
E quer saber? É muito legal. Eu decido onde minhas coisas vão ficar, eu tenho total controle sobre tudo. É legal de verdade.
Ufa, para uma grávida chata eu até escrevi um pouquinho...rs.
Espero imensamente voltar com mais freqüência.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Me entristece muito ficar tanto tempo sem escrever no blog. Só que eu não consigo! Cansaço, sonolência, desânimo tomaram conta de mim. Mas minha barriga está crescendo e isso é que importa...
Hoje faço três meses e estou felz da vida. Daqui a pouquinho todos esses sintomas de início de gestação passam. Rumo aos quatro meses.
Em março já está decidido: vou, finalmente, morar com Namorado. Ele não aceita mais nenhuma desculpa. O apartemento já tem bastante coisa e eu fco enrolando pra me mudar.
Chegou a hora!!!
Juro que vou me esforçar pra escrever mais.
Beijão a todas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

É um esforço mais do que humano escrever. É uma moleza, uma falta de concentração, um desânimo. Minha cama vem sendo minha melhor amiga todos esses dias. Quando realmente é necessário que eu saia, reviso na minha cabeça todos os passos, tudo que devo fazer. E me canso só de pensar.
Vir aqui também é cansativo. Mas eu tento e tento e tento. Não quero abandonar esse lugar.
Semana passada fui fazer minha tão temida ultrassonografia. Eu e Namorado. Quando começou, a médica disse logo que não eram três. Alívo.
Dois. Só que conforme ela foi examinado, percebeu que um estava perfeito, com a "idade" certa que era de seis semanas e quatro dias. O outro estava com três semanas.
Ligo o aparelho e o coração ecoou pela sala. Tão forte!!!!
Nunca imaginei que um embrião de seis semanas já tivesse coração...
O outro não batia o coração.
Fiquei triste.
E fiquei feliz.
Na consulta do médico, ele disse que o outro embrião ainda pode evoluir, que ele já viu casos de um ser mais lento que o outro e depois acompanhar.
Sinceramente, não acredito. Estou vivendo um dia de cada vez.
Feliz a cada dia por não ter sangrado, por ter todas os sintomas de gravidez.
Mesmo que eu esteja me sinto horrorosa, que meu cabelo esteja pavoroso e eu não lembre em nada "a beleza maternal".
A estrada é longa mas eu tô feliz...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O médico marcou de fazer o exame dia 27 de dezembro. Uma segunda-feira. Pensei: merda, se eu fizer o teste no domingo, quem vai me dar o resultado no mesmo dia? Levando-se em conta que era o findi entre o Natal e o Reveillon.
Consegui um. Me daria em três horas. Só que seria apenas negativo ou positivo; o que o médico pediu era mais detalhado, o B-hcg quantitativo. Mesmo assim fiz. Maior adrenalina. Três horas depois o resultado: positivo.
Não consegui comemorar. Pesquisando na internet, descobri que várias mulheres recebem o que chamam de “falso positivo”. O único preciso é o solicitado pelo médico.
No outro dia, fomos eu e Namorado. O coração já bateu forte: várias pacientes da fertilização estavam fazendo o exame na mesma hora. Ficava olhando pras barrigas pra ver se via alguma coisa...Com duas semanas é meio dfícil, né? RS
Quando entro na sala que estendo meu braço....a enfermeira pergunta que horas jantei? Como assim, jantei? O médico disse que eu poderia tomar café-da-manhã! Negativo, só posso tirar o sangue 10h30 (era 8h30). Xinguei o mundo, saí batendo o pé. Sem nada pra fazer, fui para o escritório de Namorado ficar lendo jornal até a hora do exame.
Fiz e às 14h tinha consulta marcada com o médico. Namorado não pôde ir comigo porque ele teve que ir resolver detalhes da cozinha do nosso apartamento (ficou linda, vou tirar fotos e postar). Minha mãe, pau pra toda obra foi comigo. Quando abri a porta da sala de espera...Tina umas dez mulheres que fizeram fertilização sentadas, também esperando o resultado!!!
Aquilo foi me dando um nervoso; uma taquicardia. Uma meio que olhando pra outra, roendo unha, tentando parecer tranqüila. E eu quase fazendo xixi nas calças de nervoso.
Entra a primeira: depois de uns dez minutos sai comemorando, abraçando as funcionárias.
Entra a segunda: não deu pra ver o rosto porque o marido saiu abraçado com ela.
Entra a terceira: sai gritando de alegria.
Quando entrou a quarta (eu era a quinta) me desesperei. Uma vontade enorme de chorar. Um medo horroroso de todo o meu pressentimento não ser verdadeiro. Pra me deixar mais nervosa, a quinta sai do consultório, entra na sala de espera e diz que deu positivo, que está gravidíssima e que deseja que todas sintam a mesma felicidade que ela está sentindo.
Eu era a próxima. Juro, que os poucos metros até chegar ao consultório pareceram uma eternidade. O medo, a insegurança, nossa.
Ele já me recebeu na porta. Disse que estava tudo perfeito que melhor impossível. Me deu o exame mas eu estava tão nervosa que não entendia nada. Ele teve que traduzir pra mim: GRÁVIDA!!!
E mais: de gêmeos ou trigêmeos. A cabeça rodou. Felicidade total. Desde então, repouso absoluto. Ainda não estou vomitando, mas me sinto bem enjoada, cansada. Não tenho forças pra nada. Ando um pouquinho e já tenho vontade de deitar. Ando aérea (dizem que é normal). Só vai cair a ficha de verdade no dia 12 de janeiro quando fizer a minha primeira ultrassonografia. Enquanto isso, super paparicada por todos e recebendo energia boa de todos da família (sogro, sogra, cunhadas na maior alegria).
Por enquanto é isso. Só querendo compartilhar esse momento tão feliz.
Beijão e FELIZ 2010 A TODOS!
Mesmo que seja com alguns dias de atraso...rs