segunda-feira, 30 de junho de 2008

Então...
Muitas coisas acontecendo e eu sem tempo de vir aqui. Sendo muito sincera, não sei se é tempo ou se é coragem. Coragem de tocar em alguns assuntos que vem me afligindo há alguns dias.
Minha mãe pegou uma gripe. Tá coisa banal. O que não é banal é que em uma manhã, mais precisamente 6:00h ela acorda e "não sabe em que momento de vida está" (palavras dela). Onde está trabalhando, onde está morando. A primeira pergunta que fez foi sobre meu pai. Como se quisesse ter certeza que ele não estava mais entre nós...
Minha sorte foi que Namorado tinha passado a noite lá em casa. Ele achava que era por conta da febre. Mandou eu dar um anti-térmico e coloca-la pra deitar. Ela dormiu e acordou normal. Só não lembrava dessa lacuna, desse período do início da manhã. Também acho que foi por conta da febre porque ela está normal. Minha mãe é a pessoa mais ativa que eu conheço!!!!
Tem 58 anos, é uma profissional bem sucedida; é funcionária pública, tem uma empresa particular. Sei não...Marcamos neurologista e vamos ver qual foi o problema.
Por conta disso eu pirei. O resto de confiança que eu tinha na vida desmronou. Vivo com taquicardia, sobressaltada, assustada. Já marquei psiquiatra. É psiquiatra. Acho que nesse momento, só remédio vai me ajudar na busca do equilibrio.
Só que nem tudo são tristezas. Estamos efetivamente procurando apartamento pra comprar. Vimos um sexta-feira e nos apaixonamos. É tão grande, tão chique. Tem 4 banheiros!!!! O que eu vou fazer com tanto banheiro? Tem um tarraço, um quarto maravilhoso e uma sala para home theather com varanda!!! Fiquei encantada. O preço está mais do que justo, só que não temos o dinheiro. Vamos encontrar o proprietário hoje para negociar o preço. Sei não. O que sei é que por mais que digam que é impossível, estou com um pressentimento que aquele apartamento é nosso.
Namorado só sonha com o apartamento. De juntar os amigos, de reunir a família. De ver nossa filha correndo naquela imensidão...
Torçam por mim...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sem tempo para aparecer por aqui...
Meu dia dos namorados até que foi bom. Eu não gosto muito dessa obrigação de ter que sair, ter que ser carinhosa...meu namoro já é assim sem precisar de datas.
Namorado me convidou para almoçar ao invés de jantar. Achei melhor, porque depois soube que nesse mesmo restaurante que fui, a média de espera por uma mesa para o jantar foi de duas horas!!!!
Comida gostosa, sobremesa divina (e conta cara também!!). O mais interessante é que para nós dois era um dia como outro qualquer. Tiramos onda um do outro, demos muitos beijos e sentamos juntinho. Em um momento resolvi observar os casais ao meu redor. Uns mais preocupados com a comida do que com quem estava ao lado; outros falando ao celular animadamente, esquecendo totalmente que tinham uma namorada.
Cada vez mais me sinto abencoada por ter namorado...
Além do presente lindo que ganhei (esse não posso contar....), Namorado resolveu me fazer uma surpresa e passou aqui em casa à noite pra me ver. Trouxe as flores mais lindas que recebi...
E ainda jurou que ia ficar quietinho, me deixando assistir todos os programas que eu adoro sem reclamar.
Ele assistiu America's Next Top Model, fez comentários e ainda me encheu de beijos.
Afff, vou parar por aqui porque até eu não estou aguentando o nível de glicose desse post.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Os verbos e eu...
Idéia copiada de Entretantas, eu


Eu quero:. Alcançar a serenidade
Eu tenho: medo do mundo
Eu gostaria de ter: Paz
Eu gostaria de não ter: Essa vontade enorme de ir embora
Eu acho: Que pessoas sabem magoar profundamente
Eu odeio: Pessoas que querem tirar vantagem dos outros
Eu sinto saudades: De ser mais expontânea
Eu faço: As pessoas acreditarem mais na espiritualidade
Eu fiz e não faria de novo: Deixarem me diminuir.
Eu fazia e deixei de fazer: Ouvir música quando estou de bobeira em casa
Eu escuto: Minha voz interior
Eu cheiro: As camisas de Namorado toda vez que ele deixa alguma peça lá em casa
Eu imploro: Por compreensão
Eu pergunto-me: Será que as pessoas não enxergam o óbvio?
Eu arrependo-me: De muitas coisas mas poucas são verdadeiramente importantes
Eu amo: Comprar
Eu sinto dor: Na alma
Eu sinto falta: Do clima de alegria que existia na minha casa antes de meu pai morrer
Eu sempre: Teorizo
Eu não fico: Perto de pessoas que têm a energia ruim
Eu acredito: Em Deus, na minha espiritualidade e mais do que tudo, na lei do retorno
Eu danço: Muito pouco, por falta de vontade.
Eu canto: Principalmente em inglês, pra treinar o idioma
Eu choro: Por dentro
Eu falho: Com a minha mania de me colocar pra baixo eu sempre falho!
Eu luto: Pelo que acredito
Eu escrevo: Pra tentar colocar pra fora a angústia que sinto
Eu ganho: depois de muito suor
Eu perco: A paciência, sempre, em momentos dos mais variados
Eu nunca: Volto atrás quando tomo uma decisão importante
Eu estou: Tentando ser feliz.
Eu sou: Inconstante, dramática e muito auto-crítica
Eu fico feliz: Quando as pessoas me surpreendem
Eu tenho esperança: De um dia ser menos rancorosa
Eu preciso: Me encontrar
Eu deveria: Ser mais feliz







Pois é, eu fui. Mas não fui no sábado porque estava com dor de cabeça e preferi ficar na cama dormindo abraçada com namorado. Fui no domingo, final de tarde.
Fiz toda uma preparação. Fui sozinha, driblei uma amiga porque não queria ficar ouvindo besteira a cada cena. Comprei umas trufas com maracujá que são escândalo e me joguei.
Já me assustei com o tamanho da fila. Era 90% de mulheres, 9,99999 de gays e 0, 00001 homens arrastados pela namorada/noiva/esposa.
Pronto. Começou.




ATENÇÃO: A PARTIR DE AGORA, SE NÃO VIU O FILME, SE NÃO QUER SABER COMENTÁRIOS SOBRE, SAI RAPIDINHO.

Bom, o filme mostra que elas cresceram. Que bom, eu também. O filme todo gira em torno de um vestido. Esse vestido representa quem é Carrie e quem é Big. Ela, glamourosa, apaixonada. Ele, inseguro. Aliás, a relação deles sempre foi assim. Carrie mostrando que o melhor era os dois. Big sempre na defensiva.
No filme, isso mudou. A cena mais emocionante foi quando ela ouviu dele que não iria se casar. A dor nos olhos, a decepção ...nossa. Chorei.
Quando eles se encontram, ela corre até ele. Todas nós que conhecemos Carrie, achávamos que ela iria abraça-lo e esquecer. Aquele grito, aquele tapa, representou os anos todos de frustrações com aquele homem. Carrie mudou. Pra melhor.
Mas têm as outras. E eu acho que as histórias não fizeram jus às grandes personagens que elas são.
Miranda foi a que mais chegou perto de uma verdadeira história, mas faltou química com a tela grande.
Samantha foi a personagem que trouxe comédia para o filme. Mas quer saber? Em minha opinião, Sex and the city nunca foi e nunca será uma comédia. Nós ríamos por nos identificarmos com as situações, por nos vermos representadas em alguns momentos realmente constrangedores. A comédia do filme era óbvia, sem contexto.
Ah, e Charlote. A mais doce, a mais romântica. Serviu apenas de ponte o filme inteiro. Mas ela estava lá. E isso já me fez feliz.
É um filme sobre amor, sobre crescimento, mas principalmente, sobre amizade (que no final das contas é o maior amor de todos).
O filme é regular. Excelente mesmo é voltar a vê-las juntas, ter a sensação de estar sendo retratada, de se identificar com as decepções, as alegrias, os silêncios, os olhares.
É isso.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Vocês têm alguma idéia onde eu vou estar manhã às 15h? Têm, têm?






terça-feira, 3 de junho de 2008

Vou começar te contando uma história. Sabe aquele namorado (o médico) que eu namorei longos cinco anos? Pois é. Eu me dava muito mal com a mãe dele. Simplesmente nossas energias não batiam e por mais que eu tentasse me esforçar, qualquer gesto de “bandeira branca” era visto como insulto, afronta ou ofensa. Um ia, o médico disse: “Minha mãe me disse que a gente nunca vai dar certo porque você é instável”. Foi a única vez que um comentário dela ficou sem resposta. Ela tinha razão.
Sempre fui assim. E comecei a analisar o porquê da minha instabilidade.

Eu tento me adequar. Eu tento querer o que todo mundo quer, gostar do que todo mundo gosta. Eu não consigo. Eu não gosto de novela, não sei fazer social. Nunca quis casar do modo tradicional. Decidi ir pra solenidade de colação de grau da minha formatura, três dias antes. Não tenho uma foto do dia. Eu não consigo me adaptar a padrões, a conceitos.
Você acha que eu gosto? Você acha que eu sou feliz assim? Engano ....

Queria ter como sonho formar família, envelhecer na cidade onde nasci, ir para um trabalho sem grandes desafios e pronto. Cumprir minha missão. Não consigo. Eu quero experimentar, conhecer novos sabores, novos cheiros, novas cores. Eu quero olhar esse meu mundo de fora e optar se eu quero continuar mesmo nele.

Você apareceu e eu me apaixonei. Na verdade, pulei essa história de paixão e fui logo amando mesmo. Por você lutei e luto todos os dias pra conseguir me adaptar. Pra ser feliz com aquilo que chamam de padrão. Um bom marido, filhos, uma casa bonita.
Como eu tento. Mas em semanas como essa simplesmente preciso tirar sangue de mim pra conseguir.

Uma amiga está chegando hoje da Nova Zelândia. Vêm passar um mês aqui. Estou rezando pra que ela não me convide pra voltar com ela. Estou rezando para que eu não me convide pra ir morar com ela.

Eu te amo. Isso é um fato. É um fato também que se eu for, eu volto. Mas meu medo, meu medo mesmo, é que se eu não for dessa vez, eu nunca fique de verdade aqui.