quinta-feira, 6 de março de 2008

Podem falar, dizer que estou errada mas eu adorei Juno. Me emocionei algumas/muitas vezes.
O que mais me tocou foi a capacidade de enfrentar os problemas sem dramas. Engravidou? Tem 16 anos? Não tem nem um namorado pra te apoiar? Sua mãe fugiu e te deixou?
Ok, vamos enfrentar. Nada de se vitimizar (nem sei se essa palavra existe). Talvez essa seja uma das coisas que mais admiro em uma pessoa.
Sabe, tem pessoas que são viciadas em drogas, outras em bebida, outras em chocolate.
Eu sou em drama. Eu sou tão dependente do sofrimento que quando estou bem (como é o caso de agora) perco minha inspiração, meu olhar crítico, meu humor ácido.
Fico comum. E se é uma coisa que odeio é ser comum.
Namorado ( com sua inteligência gritante) já comentou uma vez que fica impressionado com meu gosto musical. Eu só gosto de música que fala de perda, tragédia, decepção.
Eu consigo entrar na música e sofrer junto, como se estivesse vivendo aquela situação. Mais drama que isso, desconheco.
Falei, falei, falei, mas o que quero falar mesmo é que é por isso que não estou vindo aqui.
Deixa ver se mais tarde eu quebro uma unha, tropeço, erro a cor da tinta do cabelo e me deprimo nem que seja um pouquinho...

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