segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Daí que na sexta-feira (dia 30/07) tive uma dia delicioso. Saí de casa logo cedo pra resolver uns problemas nos banco e só voltei à noite. Com direito a almoço com Namorado e cineminha no final da tarde (Cilada.com que não gostei).
Estava me sentindo leve e com o sentimento de culpa beeeeeeem fraquinho.
À noite fomos dormir como sempre. Lá pela meia-noite,1h da manhã, Davi vomitou. Muito. Acordei com um salto. Coloquei ele na nossa cama para monitora-lo. Vomitou novamente. Fiquei louca. Namorado disse que sou paranóica e que ele tinha comido algo que não fez bem. Como passei o dia fora, não poderia saber ao certo o cardápio mas sempre deixo as instruções do que dar no almoço, lanche, essas coisas. Só se as empregadas mudaram algum alimento...
Não dormi velando o sono dele. E ele vomitou e vomitou e vomitou. Quando deu 5h da manhã não aguentei. Disse a Namorado que levaria Davi para a urgência de qualquer jeito.
Davi estava com uma virose. E foram os momentos mais dificeis de toda a minha vida. Por ser gordinho e estar desidratado (mãe de primeira viagem que não sabia que vomitou tem que resolver logo) as enfermeiras não conseguiam achar a veia. Ele chorava, gritava;várias pessoas tendo que segura-lo, inclusive eu. O pai passou mal, quase desmaia. Teve que se sentar. E eu, rezando, acarinhando, sofrendo.
Ele saiu no final da tarde. Ainda vomitou umas duas vezes em casa. Liguei para a pediatra, me senti mais amparada e fiquei monitorando.
Namorado acabou baixando a imunidade e, a gripe que queria chegar, chegou chegando. Eu e minha mãe nos revezamos. Noites de vigília.
No Domingo, na hora do almoço, me senti um pouco estranha. Uns 15 minutos depois, comecei a vomitar. E vomitar e vomitar. Minha sogra me aplicou um remédio (ela é enfermeira) mas não adiantou. Quiseram me levar para o hospital, mas só em pensar que sairia de perto de Davi, vomitava ainda mais. Acabei indo para a urgência às 22h quando tive certeza que ele estava bem, dormindo e cuidado por minha mãe.
Nada foi diagnosticado. Nenhuma virose.
Acredito que o que eu tive mesmo foi pavor. Dor da forma mais profunda. Pânico. Davi é meu mundo, meu tudo, minha vida. Preferia que cortasse minha pele, me batessem, me machucassem a ver meu bebê passando o que passou.
Mas não será a única vez, né?
É o início da vida. Daqui a 15 dias ele fará um ano. E isso tudo foi a mostra de que ele está deixando de ser meu bebê e está se tornando do mundo. E o mundo é bom, e o mundo dói.
Nisso tudo, ficamos mais unidos, mais apegados. Não sei dizer como, nem se isso poderia ser possível, mas estamos.
E, cada dia mais, percebo que essa viagem da maternidade é sem volta.
E agradeço a Deus por isso.

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