quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

No final do ano passado fui na minha taróloga. Ela disse que 2009 seria o ano nove para mim. O ano de encerrar ciclos, aparar arestas e fechar algumas portas, deixar pra trás. Só que deixar pra trás resolvido porque senão o universo me cobraria.
Pois é. Fazendo uma retrospectiva desse ano realmente acredito que cumpri a missão.
• Tirei meu pai do fundo do poço. Coloquei ele numa casa decente, encontrei um médico que o olhou nos olhos e fez entender qual sua doença e que não era um bicho de sete cabeças. Esse resgate foi muito importante pra mim. Não sinto ódio por esse homem. Achei que não sentia amor, mas agora entendo que esse é o amor genuíno: sem cobrança, sem esperar nada em troca, só querendo fazer o bem.
• Em contrapartida, durante essa jornada, minha irmã não moveu uma palha. Simplesmente não me ajudou; não se envolveu. Não teve o mínimo de interesse. Eu lutei para que isso se revertesse. Daí eu entendi que eu não posso obrigar ninguém a agir de acordo com os MEUS princípios. Eu tenho que cumprir a minha jornada. A dela, o momento de se confrontar com as escolhas da vida, não é da minha conta.
• Comprei e reformei meu apartamento. E me sinto feliz em dizer que ali será meu lar nos próximos anos.
• Minha relação com Namorado ficou ainda mais madura, mais fortalecida. E isso é muito bom.
• Parei de tomar meus remédios contra a depressão. Recebi alta da medica mas não recebi alta de mim mesma. Ainda tenho momentos de ansiedade, pânico, tristeza. Estou começando a compreender que tenho que lutar com isso para o resto da vida, que será minha “batalha interna”. E vou ser forte. E não vou sucumbir.
• Resolvi tirar essa bunda grande do sofá e comecei a malhar de verdade. E posso dizer que treino feito gente grande, viu?
• Viajei muito menos. Mas nós sabíamos que esse ano a prioridade seria nosso apartamento.
• Descobri a nossa esterilidade. Chorei, bati o pé, tive medo mas fui em frente. Agora, espero ansiosa pelo dia 28 chegar pra receber meu POSSITIVO.
• E o último grande ciclo fechado aconteceu segunda feira. Encontrei “a grande amiga” em um restaurante. Eu estava com o casal amigo de Namorado (o casal de que serei madrinha do filho que eles estão esperando). Pois bem. Ela estudou com a “minha comadre” e por isso foi nos cumprimentar. Passou séculos batendo papo na mesa. A voz dela me irritava, o jeito, o papo. Tudo me irritou. E eu senti um alívio...Um alívio por essa amizade ter acabado, por eu ter evoluído e ela continuar do mesmo jeitinho...

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