terça-feira, 10 de junho de 2008








Pois é, eu fui. Mas não fui no sábado porque estava com dor de cabeça e preferi ficar na cama dormindo abraçada com namorado. Fui no domingo, final de tarde.
Fiz toda uma preparação. Fui sozinha, driblei uma amiga porque não queria ficar ouvindo besteira a cada cena. Comprei umas trufas com maracujá que são escândalo e me joguei.
Já me assustei com o tamanho da fila. Era 90% de mulheres, 9,99999 de gays e 0, 00001 homens arrastados pela namorada/noiva/esposa.
Pronto. Começou.




ATENÇÃO: A PARTIR DE AGORA, SE NÃO VIU O FILME, SE NÃO QUER SABER COMENTÁRIOS SOBRE, SAI RAPIDINHO.

Bom, o filme mostra que elas cresceram. Que bom, eu também. O filme todo gira em torno de um vestido. Esse vestido representa quem é Carrie e quem é Big. Ela, glamourosa, apaixonada. Ele, inseguro. Aliás, a relação deles sempre foi assim. Carrie mostrando que o melhor era os dois. Big sempre na defensiva.
No filme, isso mudou. A cena mais emocionante foi quando ela ouviu dele que não iria se casar. A dor nos olhos, a decepção ...nossa. Chorei.
Quando eles se encontram, ela corre até ele. Todas nós que conhecemos Carrie, achávamos que ela iria abraça-lo e esquecer. Aquele grito, aquele tapa, representou os anos todos de frustrações com aquele homem. Carrie mudou. Pra melhor.
Mas têm as outras. E eu acho que as histórias não fizeram jus às grandes personagens que elas são.
Miranda foi a que mais chegou perto de uma verdadeira história, mas faltou química com a tela grande.
Samantha foi a personagem que trouxe comédia para o filme. Mas quer saber? Em minha opinião, Sex and the city nunca foi e nunca será uma comédia. Nós ríamos por nos identificarmos com as situações, por nos vermos representadas em alguns momentos realmente constrangedores. A comédia do filme era óbvia, sem contexto.
Ah, e Charlote. A mais doce, a mais romântica. Serviu apenas de ponte o filme inteiro. Mas ela estava lá. E isso já me fez feliz.
É um filme sobre amor, sobre crescimento, mas principalmente, sobre amizade (que no final das contas é o maior amor de todos).
O filme é regular. Excelente mesmo é voltar a vê-las juntas, ter a sensação de estar sendo retratada, de se identificar com as decepções, as alegrias, os silêncios, os olhares.
É isso.

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