Daqui a menos de 15 dias viajo para Buenos Aires. Primeira viagem depois de tudo. Depois da minha fertilização, depois do nascimento de Davi. Depois desse período todo. Nossa, quanto tempo.
Só vamos eu e Namorado. Cinco dias.
É o máximo que me permiti longe da cria. No começo da ideia de viajar (compramos as passagens em março)tive medo, dúvidas e incertezas. Agora não.
Tô contando as horas. Andar naquele friozinho, beijar na boca do Namorado mais fofo do mundo, dormir a noite toda e ser um pouco eu. Sem ser mãe, sem ser dona de casa, sem ser nada além de mim.
Apesar de que sem ser mãe nunca mais conseguirei. Naquele mundo de lojas, free shops e afins, só penso em comprar coisas pra Davi. Roupas, tênis, perfumes. Tudo que for possível.
Mas tô empolgada. Entre hoje e o dia da viagem, vou passar por uma situação que está dando medo (na verdade, uma audiência). Namorado foi acusado de uma coisa que jamias, em tempo algum, ele fez. Coisas de quem tem empresa. Não é nada que dê cadeia, mas é algo que pode dar uma certa dor de cabeça.Principalmente por que ele não têm a mínima culpa. Nem de longe.
O que acontece é que meu medo é que, às vezes, a justiça não é justa.
Por isso, tento focar nessa viagem. Pra não pensar no que vou enfrentar semana que vem. Só penso nisso, quando me pego conversando com Deus e pedindo pra que a justiça seja feita.